O INTELLECTU IN HABITU DE ALEXANDRE DE AFRODÍSIA
Resumo
Alexandre de Afrodísia tratou claramente do Intellectu in habitu no De Anima e no De Intellectu. No De Anima, o intelecto em habitus é somente um depósito de conceitos latentes reunidos pelo intelecto potencial e, por isso, não cabe a ele a função de pensar ou abstrair. Já no De Intellectu, o Intellectu in habitu é considerado como uma faculdade plenamente desenvolvida, capaz de abstrair. Essa capacidade é dada pelo terceiro intelecto, chamado de Intelecto que “vem de fora” ou intelecto divino. Este artigo é favorável à interpretação do De Intellectu. Ele se apóia no fato de que o Intellectu in habitu é capaz de pensar porque recebe, por um lado, o conteúdo material dado pelo intelecto material ou potencial e, por outro lado, as formas inteligíveis dadas pelo intelecto divino.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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