NIETZSCHE E A FILOSOFIA NA ERA TRÁGICA DOS GREGOS
Resumo
Sem ignorar os diferentes períodos da trajetória intelectual de Nietzsche, o propósito deste artigo é indicar, a partir d'A filosofia na era trágica dos gregos, de 1873, um horizonte hermenêutico um pouco mais condizente com sua posterior reflexão filosófica. Longe de querer insinuar algum tipo de identidade estrutural entre a visão dos “grandes gregos” presente no período de juventude e a “sabedoria trágica” descerrada nos escritos da maturidade, trata-se apenas de diagnosticar a afinidade entre algumas idéias, trazendo à tona diretrizes que, muitas vezes, são esquecidas em função da mitologia irracionalista subjacente a mencionada fase inicial.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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