CRER E SABER: O ABSURDO DE MOORE ANALISADO A PARTIR DE WITTGENSTEIN
Resumo
O artigo procura mostrar que os chamados “Absurdos de Moore” (asserções do tipo “Está chovendo, mas eu não acredito que esteja” são o resultado do desrespeito aos princípios epistemológicos assumidos pelo próprio Moore. Além disso, ele apresenta um modo de dissolver os absurdos através da análise filosófica de Wittgenstein da crença e do conhecimento. A motivação para elaborar esse trabalho é a de descobrir se existe, como alguns comentadores sugerem, algum problema ético relacionado com o suposto paradoxo, por exemplo, uma presuposição de sinceridade do falante. Finalmente, ele procura estabelecer as bases epistêmicas para determinar se Wittgenstein continua um não-cognitivista na ética no seu trabalho tardio.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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