UMA CRÍTICA À TEORIA DA COMPLEXIDADE PROPOSTA POR EDGAR MORIN
Resumo
O escopo de nosso artigo restringe-se à proposição de uma crítica à teoria da complexidade quanto ao seu pressuposto ontológico: realidade complexa e à inalação decorrente de tal pressuposto; a necessidade de uma ciência da complexidade. Essa crítica visa apontar, por um lado, as insuficiências da referida teoria, marcada por um forte apelo metafísico, quando essa pretende estabelecer um conhecimento a priori e inédito apoiado supostamente num dado empírico ou mais precisamente na complexidade do real. Por outro, nossa crítica tenta desconstruir parte dos argumentos da teoria da complexidade voltados à generalização de certos modelo complexos – empreendidos em alguns ramos do saber científico – enquanto subterfúgio para a constituição de uma teoria geral da ciência. Assim, defendermos a idéia de que quando não retoma pressuposto da tradição metafísica – a ontologia determina a epistemologia; já invalidados porque recorrem ao mythy of given – a teoria da complexidade incorre na grave falhe de determinar o modus operandis da ciência a partir de uma teoria metacientífica, inexeqüível experimentalmente.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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