PHYSICAL OBJECTS, PHYSICAL THEORIES AND WHAT IS PHYSICAL IN PHYSICALISM
Resumo
Muitas tentativas malsucedidas de solucionar o problema de caracterizar o que é físico para o fisicalismo foram baseadas em um ou em outro aspecto de nosso conceito de físico, como a noção intuitiva de objeto físico ou a noção de físico como correspondendo ao domínio de investigação da física. O artigo apresenta uma tentativa original de solução do referido problema ao considerar nosso conceito filosófico de físico de uma forma mais abrangente. Argumenta que a noção intuitiva de objeto físico executa um papel na determinação da tarefa explanatória da física atual. Uma vez que a física ideal é uma idealização da física atual a respeito do sucesso na busca de seus objetivos, nós conhecemos uma tarefa explanatória da física ideal e, consequentemente, parte de seu conteúdo. Ao apelar a uma física ideal, cujo conteúdo conhecemos parcialmente, o artigo pretende caracterizar o que é físico para o fisicalismo.Referências
ARMSTRONG, D. M. “The Causal Theory of Mind” In: The Nature of Mind, ROSENTAHL, David M. (Ed.), pp. 181-188, New York and Oxford, Oxford University Press: 1991.
BALTIMORE, J. “Stoljar’s Twin-Physics World” In: Philosophia, Vol. 41, pp. 127-136: 2013.
BRADDON-MITCHELL, D. and JACKSON, F. Philosophy of Mind and Cognition. Oxford: Blackwell Publisher, 1996.
BUTERFIELD, J. and EARMAN, J. “Introduction” In: Philosophy of Physics, Part A, _____. (Ed.), Amsterdam and Oxford, Elsevier: 2007.
CHALMERS, D. C. The Conscious Mind: In Search of a Fundamental Theory. New York and Oxford: Oxford University Press, 1996.
CHOMSKY, N. Rules and Representations. New York: Columbia University Press, 1980.
CRANE, T. and MELLOR, D. H. “There is No Question of Physicalism” In: Mind, Vol. 99, No. 394 (Apr. 1990), pp. 185-206: 1990.
GODFREY-SMITH, P. Theory and Reality: An Introduction to the Philosophy of Science. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2003.
HELLMAN, G. “Determination and Logical Truth” In: The Journal of Philosophy, Vol. 82, No. 11, Eighty-Second Annual Meeting American Philosophical Association, Eastern Division (Nov. 1985), pp. 607-616: 1985.
HEMPEL, C. G. “Reduction: Ontological and Linguistic Facets” In: Philosophy, Science, and Method, MORGENBESSER, S., SUPPES, P., WHITHE, M. (Ed.), pp. 179-199, New York, St. Martin’s Press: 1969.
_____. “Comments on Goodman’s Ways of Worldmaking” In: Synthese, Vol. 45 (1980), pp. 193-199: 1980.
MARKOSIAN, N. “What are Physical Objects?” In: Philosophy and Phenomenological Research, Vol. 61, No. 2 (Sep. 2000), pp. 375-395: 2000.
_____. “Physical Object” In: A Companion to Metaphysics, KIM, J., SOSA, E. and ROSENKRANTZ, G. S. (Eds.), pp. 486-489, Wiley-Blackwell: 2009.
MELNYK, A. “How to keep the ‘Physical’ in Physicalism” In: The Journal of Philosophy, Vol. 94, No. 12 (Dec. 1997), pp. 622-637: 1997.
_____. A Physicalist Manifesto: Thoroughly Modern Materialism (Cambridge Studies in Philosophy). Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
MONTERO, B. “The Body Problem” In: NOÛS, Vol. 33, No. 2 (June 1999), pp. 183- 200: 1999.
_____. “Physicalism in an Infinitely Decomposable World” In: Erkenntnis, Vol. 64 (2006), pp. 177-191: 2006.
_____. “What is Physical?” In: The Oxford Handbook of Philosophy of Mind, McLaughlin, B., Beckermann, A., Walter, S. (Eds.), pp. 173-188, Oxford, Oxford University Press: 2009.
_____. and PAPINEAU, D. “A defense of the via negativa argument for physicalism” In: Analysis, Vol. 65, No. 3 (July 2005), pp. 233-237: 2005.
PAPINEAU, D. “Must a Physicalist be a Microphysicalist?” In: Being Reduced: New Essays on Reduction, Explanation, and Causation, HOHWY, J., KALLESTRUP, J. (Eds.), pp. 126-148, Oxford, Oxford University Press: 2008.
RYLE, G. The Concept of Mind. Harmondsworth: Penguin Books, 1968 [1949].
SCHAFFER, J. “Is There a Fundamental Level?” In: NOÛS, Vol. 37, No. 3, pp. 498-517: 2003.
SMART, J. J. C. “The Content of Physicalism” In: The Philosophical Quarterly, Vol. 28, No. 113 (Oct. 1978), pp. 339-341: 1978.
SPURRETT, D. and PAPINEAU, D. “A note on the completeness of ‘physics’” In: Analysis, Vol. 59, No. 1 (Jan. 1999), pp. 25-29: 1999.
STOLJAR, D. Physicalism. London and New York: Routledge, 2010.
van FRAASSEN, B. “Science, Materialism, and False Consciousness” In: Warrant in Contemporary Epistemology: Essays in Honor of Plantinga’s Theory of Knowledge, KVANVIG, J. L. (Ed.), pp. 149-181, Lanham, Rowan & Littlefield Publishers, Inc.: 1996.
van INWAGEN, P. Material Beings. Ithaca and London: Cornell University Press, 1990.
WILSON, J. “On Characterizing the Physical” In: Philosophical Studies, Vol. 131 (2006), pp. 61-99: 2006.
WORRAL, J. “Structural Realism: The Best of Both Worlds?” In: Dialectica, Vol. 43, No. 1-2, pp. 99-124: 1989.
(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)