Barreiras de acesso à saúde pelos usuários de drogas do consultório na rua

  • Melina Adriana Friedrich Enfermeira da Unidade de Internação Psiquiátrica do Hospital São Lucas da PUCRS. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Christine Wetzel Enfermeira, Doutora. Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Marcio Wagner Camatta Enfermeiro, Doutor, Professor do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Agnes Olschowsky Enfermeira, Doutora, Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Jacó Fernando Schneider Enfermeiro, Doutor, Professor do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Leandro Barbosa de Pinho Enfermeiro, Doutor, Professor do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Fabiane Machado Pavani Enfermeira, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil. fabianepavani04@gmail.com
Palavras-chave: Saúde mental, Serviços de saúde mental, Acesso aos serviços de saúde, Usuários de drogas, Pessoas em situação de rua

Resumo

Objetivo: conhecer a perspectiva da equipe do consultório na rua sobre barreiras que interferem no acesso aos serviços de saúde pelos usuários de drogas, sob a dimensão programática do conceito de vulnerabilidade. Métodos: estudo qualitativo, descritivo, em que participaram sete trabalhadores de uma equipe do consultório na rua por meio de entrevistas semiestruturadas, cujos dados foram tratados por análise temática. Resultados: as barreiras ao acesso identificadas foram: estigma, rede de serviços compartimentalizada, falta de recursos/serviços de saúde mental, burocracia dos processos de cuidado e territorialização. O consultório na rua é uma estratégia inovadora de cuidado, propiciando o acesso às pessoas excluídas e estigmatizadas. Considerações finais: uma rede ainda compacta, linear, com processos rígidos e fechados, tem limitado avanços no cuidado desses usuários, pois não possui a porosidade necessária para potencializar o acolhimento das subjetividades e a efetiva resposta às necessidades em saúde.
Publicado
2019-04-25
Como Citar
1.
Friedrich MA, Wetzel C, Camatta MW, Olschowsky A, Schneider JF, Pinho LB de, Pavani FM. Barreiras de acesso à saúde pelos usuários de drogas do consultório na rua. J. nurs. health. [Internet]. 25º de abril de 2019 [citado 24º de abril de 2024];9(2). Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/13443
Seção
Artigos Originais/ Original Articles