L'acte premier du Temps sauvage:la nuit de la parole et du regard.
Resumo
Em Le Temps sauvage, peça teatral publicada em 1967, Anne Hébert põe em cena Agnès Joncas, uma mãe centralizadora e autoritária que procura manter sua família longe do mundo exterior; mergulhada em um tempo ancestral, em uma espécie de grande noite primitiva. No entanto, procuramos mostrar em nossa análise que, desde a abertura da peça, a partir da primeira cena do primeiro ato, o leitor pode pressentir a inviabilidade do projeto de Agnès: na casa mostrada como um prolongamento do corpo materno, não circulam a palavra e o olhar capazes de perpetuar o espaço e o tempo privilegiados da memória e da intimidade.Résumé: Dans Le Temps sauvage, pièce théâtrale publiée en 1967, Anne Hébert met en scène Agnès Joncas, une mère autoritaire et centralisatrice qui essaye de mettre sa famille à l’abri du monde extérieur, plongée dans un temps ancestral, dans une espèce de grande nuit primitive. Toutefois, nous essayons de montrer que dès l’ouverture de la pièce, dans la scène première de l’acte premier, le lecteur peut pressentir que le projet d’Agnès est voué à l’échec: dans la maison montrée comme un prolongement du corps maternel, la parole et le regard capables de perpétuer l’espace et le temps privilégiés de la mémoire et de l’intimité ne circulent pas.
Publicado
2015-10-26
Edição
Seção
Artigos
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