BORIGRAFIA:

Encruzilhada Artística “Ebó Epistemológico”

  • Jesse da cruz UFSM

Resumo

BORIGRAFIA é um conceito expandido criado pelo Brincante, Pai, Pesquisador e Professor XXXXX[1], que compreende a relação do  corpo preto em seus diferentes territórios a partir do Ori, aqui denominados de  cruzos e encruzos. Um corpo  preto dançante, docente, pesquisador, artista, ator, macumbeiro, LGBTQIA+. E a  partir destes caminhos, ou seja, suas cruzografias, como a BORIGRAFIA pode se  tornar um procedimento artístico-pedagógico para processos criativos, com  fundamento afro-diaspórico, difundindo saberes contracoloniais. Oriundo a esta encruzilhada criou-se a performance “EBÓ EPISTEMOLÓGICO”. Visto que ebó, dentro do rito das religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras, são oferendas voltadas  para Orixás com os objetivos diversos, como curar enfermidades, fazer limpeza energética, alinhar o Ori entre outros. Epistemologia enquanto reconhecer os conhecimentos oriundos e desenvolvidos pelos encantados e encantarias, pelas macumbas, pajelanças, oriundo dos saberes e fazeres dos terreiros, das aldeias, dos ribeirinhos e de outros povos sucumbidos pelo colonialismo. Faz-se na encruzilhada onde se dança, canta e batuca, território que dá a Exú o que comer para despachar ações contracoloniais que potencializam a criação. Escrever, comer e despachar. O que alimenta sua cabeça na encruzilhada de criação cênica?   [1][1] XXXX- é o nome do responsável que será incluso após a avaliação

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2025-04-19
Como Citar
da cruz, J. (2025). BORIGRAFIA: : Encruzilhada Artística “Ebó Epistemológico”. Paralelo 31, 2(21). Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/paralelo/article/view/26060
Seção
Ensaios Visuais