O GIRO COMO PROCEDIMENTO, NA OBRA DE DANIEL ACOSTA

Palavras-chave: Arte Contemporânea, Processos de Criação, Procedimento, Daniel Acosta, Giro

Resumo

Neste texto, será apresentada a obra do artista gaúcho Daniel Acosta (1965) a partir da ideia de “giro”, procedimento muito frequente em suas obras. Para tratar desse mecanismo (giro), serão considerados os trabalhos: Elementos Ornamentais Autônomos (1993), Homens Nadando (1995), Horizonte Automático (2001), Clareira (2004), Riorotor (2008) e Rotorama – Sistema de Giroreciprocidade (2017). A análise tentará mostrar que, nessas seis obras (objeto, fotografia, desenho e instalação), o “giro” aparece como gesto principal, responsável por conferir um novo sentido e/ou um novo estatuto ao material.

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Biografia do Autor

André Winter Noble, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil
Possui formação técnica em Programação Visual (CEFET-RS), é licenciado e mestre em Artes Visuais (UFPEL) e doutor em Letras (UFRGS), tendo defendido tese sobre a produção plástica e literária do artista e escritor paulista Nuno Ramos. Atualmente, cursa bacharelado em Filosofia (UFPEL) e desenvolve pesquisa de doutoramento em Artes Visuais (UFRGS) sobre a poética do artista gaúcho Daniel Acosta. Atualmente, é Professor na Escola de Design do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense. Interessa-se por História,

Referências

André Winter Noble. Acostamentos: enclaves no cotidiano. 2022. 147 p. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, 2022. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/254913. Acesso em: 30 julho 2024.
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Publicado
2024-12-13
Como Citar
Winter Noble, A. (2024). O GIRO COMO PROCEDIMENTO, NA OBRA DE DANIEL ACOSTA. Paralelo 31, 2(23), 80. Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/paralelo/article/view/27735