A CIDADE E A MORADIA

O caso de Pelotas

  • Cristine Jaques Ribeiro
  • Nino Rafael Medeiros Kruger
  • Thayna Corrêa Oliveira
Palavras-chave: cidade, direito à cidade, mercadoria

Resumo

Pensar a cidade exige que problematizemos a categoria social, para que possamos reconhecer a sua construção dentro das diferentes configurações históricas. A cidade torna-se produto do mercado que captura os modos de viver coletivo, definindo as práticas no que se refere ao trabalho, ao lazer, à moradia, entre outras. A demanda produzida tem a intenção de fortalecer o controle da lógica financista. A fronteira imposta entre o rural e o urbano legitima tal controle. O sistema nega, na construção da cidade, o direito de existir, tanto no solo cultivado quanto no solo construído. O solo construído é alvo do interesse imobiliário para sua especulação. Este artigo pretende apresentar a análise da realidade de Pelotas como uma cidade de médio porte que sofre com a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento e do Programa Minha Casa Minha Vida, revelando a necessidade de questionar de quem é a cidade?
Publicado
2017-12-20
Como Citar
JAQUES RIBEIRO, C.; RAFAEL MEDEIROS KRUGER, N.; CORRÊA OLIVEIRA, T. A CIDADE E A MORADIA: O caso de Pelotas. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 1, n. 3, 20 dez. 2017.