DE ONDE VEM OS DESENHOS NA CIDADE?
Eu, o fotolog e os monstros dentuços
Resumo
Este trabalho consiste em uma pesquisa realizada no acompanhamento etnográfico com três grafiteiros de primeira e segunda geração que têm como espaço de intervenção a localidade de Porto Alegre/RS. Primeiramente procuro demonstrar como os processos de globalização de tecnologias digitais influenciaram o modo de produção da street art na cidade, mas também como elas foram adaptadas e agenciadas por estes grafiteiros. A etnografia tem muito a contribuir com os estudos de cibercultura quando mostra a versão particular, cotidiana e como está sendo apropriada. Refletindo sobre questões como a “pixelização” e a “artificação” da arte urbana trago a plataforma digital do Fotolog como um elemento importante nas memórias das intervenções artísticas na capital gaúcha. Concluo que a ideia de construção de um trabalho autoral pode ser a chave de entendimento de um saber fazer localizado. Os “monstros dentuços” de Celo Pax refletem um entendimento de como artistas urbanos se apropriam e reinventam designações globalizantes.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.