ARQUITETURAS APROPRIÁVEIS
Um panorama de alternativas metodológicas contra a soberania do arquiteto na produção do espaço
Resumo
O presente artigo tem como objetivo realizar uma discussão crítica da produção do desenho e de espacialidades arquitetônicas e urbanas à luz dos movimentos utópicos e progressistas iniciados nos anos 1960. Partindo do conceito de arquitetura como fruto do trabalho humano e da apropriação do usuário, tenta-se levantar referenciais e prospecções teóricas ou experiências práticas que almejam uma democratização da produção do espaço, enquanto resultado da coletividade. Ato contínuo, discute-se como as práticas dos arquitetos - antes de 1960, em 1960 e hoje - refletem ou ignoram a função social inerente ao seu ofício. A discussão está centrada na produção habitacional, analisando em qual medida o arquiteto deve interferir e determinar a experiência do futuro morador por meio do desenho. Abordam-se duas estratégias-chave para entender alternativas metodológicas à soberania da autoria: a arquitetura aberta e a indeterminação espacial.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.