ENTRE SENTIDOS, MONUMENTOS COMO ESTRUTURAS LIMÍTROFES
Um olhar sobre o sangramento do monumento
Resumo
O presente artigo visa propor discussões sobre o campo do patrimônio cultural, e suas necessidades de revisão. Discutindo o monumento como um suporte de memórias e suas retomadas sociais, dentro de um campo de tensionamentos próprios, levando em consideração a problemática do tombamento, que coloca as estruturas consideradas monumentais em uma posição complexa entre pertencimento e distância, em um lugar fronteiriço entre uma memória do passado e a revisão desta memória no hoje, no sentido de atualização e ressignificação das narrativas contidas em monumentos. Para trabalhar essa premissa analisaremos uma ação de retomada distinta do Monumento às Bandeiras de Victor Brecheret, onde em 2013 uma parcela da população se apropriou de uma forma extrema do monumento em questão, derramando sobre ele tinta vermelha, gerando processos de ressignificação e atualização. Palavras-chave: patrimônio cultural, monumento, ressignificação.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.