ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO
Os limiares da relação interior/exterior na moradia comunitária urbana
Resumo
Este artigo é um recorte da pesquisa sobre o recente surgimento de casas comunitárias – formadas por sujeitos que compartilham a moradia na intenção de viver coletivamente no meio urbano – nas metrópoles brasileiras. Devido à sua proposta de ser uma casa acessível a visitantes e promover atividades então consideradas públicas, suscita o debate sobre a pertinência, no morar contemporâneo, de conceitos modernos relacionados à confrontação entre interior e exterior. Questionando a conexão entre ambiente construído e a relação entre casa comunitária e entorno físico-social, buscou-se interpretar determinada dinâmica espacial à luz da flexibilização dos âmbitos público e privado. A pesquisa foi realizada através de imersão nos objetos de estudo, na qual a pesquisadora, como moradora temporária, utilizou ferramentas etnotopográficas para as análises espaciais. A vivência em duas casas distintas possibilitou identificar como o espaço atua na construção deste emergente modo de morar e sua relação com a rua.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.