A PERCEPÇÃO DO ESPAÇO ACADÊMICO PELA ÓTICA FEMININA

  • Cristina Nascimento Barcellos Bosi
  • Anne Barbosa e Castro
Palavras-chave: neutralidade, centro de artes, mulheres, espaço público, urbano

Resumo

As relações de poder e a maneira como elas estruturam as sociedades também se reverberam nas configurações espaciais. A consequência disso é a construção de espaços projetados por uma ótica masculina e branca, sobretudo em países colonizados. As cidades e os espaços vivenciados pelas pessoas são dinâmicos. Fazer a leitura destes espaços depende do contexto, da época e do indivíduo que os lê. Este artigo parte do pressuposto de que não existe uma neutralidade ao se projetar qualquer espaço no contexto público ou urbano. Somado a isso, há uma carência de escuta das diferentes vivências nestes locais. Para desenvolver este pensamento, foi realizado um estudo de caso do Centro de Artes do Campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Além deste recorte, também foi considerado algumas áreas do entorno da Universidade. O estudo foi feito pela perspectiva de duas mulheres, uma delas mãe. Espera-se com isso contribuir para a discussão de espaços urbanos e públicos mais acolhedores para todos.
Publicado
2020-01-02
Como Citar
BOSI, C. N. B.; CASTRO, A. B. E. A PERCEPÇÃO DO ESPAÇO ACADÊMICO PELA ÓTICA FEMININA. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 3, n. 10, 2 jan. 2020.