CARTOGRAFIA QUE CAMINHA

Transurbanogramas da ilha de Santa Catarina

  • Evandro Fiorin
  • Maria Luluaga Medice
Palavras-chave: percepção, cidade, cartografia

Resumo

Este trabalho busca constituir um processo de legibilidade das atuais conformações urbanas. Assim, nos aventuramos em um arquipélago de cidades dentro da cidade, para compreender as tensões e códigos individuais dos seus lugares múltiplos. Andamos a esmo por entre intermezzos da urbe, afim de reconstruir algum tipo de intelecção provisional. Vamos além do conhecido, nos perdemos pelos espaços dos seus territórios, como uma forma de vivenciar por nós mesmos os trajetos, na suas intensidades e seus devires. Um sentido que recupera as lições da flânerie, mas também, busca no caminhar como prática estética, um exercício de compreensão urbana para experimentar as suas realidades e, assim, revelar retratos inacabados que se produzem pelo meio da rua. De tal sorte, propomos como uma possibilidade de leitura da Ilha de Santa Catarina, cartografias criadas pelo caminhar investigativo e perspicaz, como uma tentativa de percepção das imagens que nos atravessam e que atravessamos, por entre algumas das vias de passagem da porção insular de Florianópolis.
Publicado
2020-01-26
Como Citar
FIORIN, E.; MEDICE, M. L. CARTOGRAFIA QUE CAMINHA: Transurbanogramas da ilha de Santa Catarina. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 3, n. 11, 26 jan. 2020.