ADRIAN PIPER E O MODELO AGONÍSTICO DE ESPAÇO PÚBLICO

  • Carolina Gallo Garcia
Palavras-chave: espaço público, práticas artísticas, arte feminista

Resumo

Resumo O artigo aborda a obra da artista Adrian Piper (1948) enquanto performances conceituais que oportunizam a formação de espaços nos quais uma concepção plural de democracia pode se efetivar. Nas séries dos anos 1970, Piper torna as experiências, pessoal e dos espectadores, o resultado de suas obras, que têm por princípio a perturbação da ordem nos espaços públicos, preconizando uma radical complexidade espacial que descaracteriza a dicotomia público-privado. Ao pôr em evidência as dimensões de gênero, raça e classe presentes na acepção dominante de espaço público, Piper tece uma narrativa imagética que revela o caráter assimétrico das possibilidades de apropriação do espaço. Visamos debater espaço público a partir das possibilidades oportunizadas pela arte e pelas teorias de gênero na constituição de um pensamento crítico sobre a cidade. O trabalho tem como método a análise de imagem à luz dos conceitos de práticas artísticas agonísticas (MOUFFE, 2013).

Biografia do Autor

Carolina Gallo Garcia
Mestra em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Douto - randa em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Publicado
2019-10-17
Como Citar
GALLO GARCIA, C. ADRIAN PIPER E O MODELO AGONÍSTICO DE ESPAÇO PÚBLICO. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 3, n. 9, 17 out. 2019.