ADRIAN PIPER E O MODELO AGONÍSTICO DE ESPAÇO PÚBLICO
Resumo
Resumo O artigo aborda a obra da artista Adrian Piper (1948) enquanto performances conceituais que oportunizam a formação de espaços nos quais uma concepção plural de democracia pode se efetivar. Nas séries dos anos 1970, Piper torna as experiências, pessoal e dos espectadores, o resultado de suas obras, que têm por princípio a perturbação da ordem nos espaços públicos, preconizando uma radical complexidade espacial que descaracteriza a dicotomia público-privado. Ao pôr em evidência as dimensões de gênero, raça e classe presentes na acepção dominante de espaço público, Piper tece uma narrativa imagética que revela o caráter assimétrico das possibilidades de apropriação do espaço. Visamos debater espaço público a partir das possibilidades oportunizadas pela arte e pelas teorias de gênero na constituição de um pensamento crítico sobre a cidade. O trabalho tem como método a análise de imagem à luz dos conceitos de práticas artísticas agonísticas (MOUFFE, 2013).Downloads
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