SIGNOS FUNERÁRIOS COMO INTERVENÇÃO URBANA
Uma via dolorosa pela urbe
Resumo
Com base no método comunicológico de Vilém Flusser, propõe-se uma interpretação a partir de um específico mapeamento, feito pelas áreas centrais e adjacências do Rio de Janeiro, que pontua a ocorrência de mortes e suas posteriores ressignificações com intervenções artísticas e/ou performáticas, no que pode ser compreendido como um gesto de piedosa memória. Em conjunto com a perspectiva ambulante, ou do flaneur, de Walter Benjamin, essa leitura amplia-se para outras camadas de entendimento no seio da cidade, como territórios de dor e sensibilidades traumáticas. A partir disso, faz-se uma reflexão acerca dos espaços urbanos nos quais vida e morte se misturam, enquanto prática cultural de fundo tanatológico, que busca de alguma maneira recuperar a fratura social ocorrida.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.