SIGNOS FUNERÁRIOS COMO INTERVENÇÃO URBANA

Uma via dolorosa pela urbe

  • Simã Catarina de Lima Pinto
  • Hércules da Silva Xavier Ferreira
Palavras-chave: signos funerários, intervenção urbana, espaços de recordação, prática cultural tanatológica

Resumo

Com base no método comunicológico de Vilém Flusser, propõe-se uma interpretação a partir de um específico mapeamento, feito pelas áreas centrais e adjacências do Rio de Janeiro, que pontua a ocorrência de mortes e suas posteriores ressignificações com intervenções artísticas e/ou performáticas, no que pode ser compreendido como um gesto de piedosa memória. Em conjunto com a perspectiva ambulante, ou do flaneur, de Walter Benjamin, essa leitura amplia-se para outras camadas de entendimento no seio da cidade, como territórios de dor e sensibilidades traumáticas. A partir disso, faz-se uma reflexão acerca dos espaços urbanos nos quais vida e morte se misturam, enquanto prática cultural de fundo tanatológico, que busca de alguma maneira recuperar a fratura social ocorrida.
Publicado
2020-04-22
Como Citar
DE LIMA PINTO, S. C.; DA SILVA XAVIER FERREIRA, H. SIGNOS FUNERÁRIOS COMO INTERVENÇÃO URBANA: Uma via dolorosa pela urbe. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 4, n. 12, 22 abr. 2020.