CAMINHAR, ESCREVER E CARTOGRAFAR
Pronunciando a cidade no feminino
Resumo
Este trabalho se propõe a construir uma narrativa errante a partir de uma escrita feminina, tomada aqui como uma escrita feita a partir do corpo. Escrita labiríntica onde o percurso das palavras se encadeiam como as ruas de Lisboa e transborda na forma em que a cidade afeta o corpo. O caminhar se dá na direção de alinhar a necessidade da visibilidade e da experiência da vida cotidiana como forma de obter uma equidade de gêneros na cidade aos conceitos de corpografia urbana, de errância, de saber-do-corpo. Para isto, coloca o corpo como território onde atuam os afetos, capaz de fazer germinar novas possibilidades de vida. Neste contexto, escrever é uma forma de se inscrever no mundo e de perceber e fazer perceber como o mundo se inscreve no corpo.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.