CAMINHAR, ESCREVER E CARTOGRAFAR
Pronunciando a cidade no feminino
Resumo
Este trabalho se propõe a construir uma narrativa errante a partir de uma escrita feminina, tomada aqui como uma escrita feita a partir do corpo. Escrita labiríntica onde o percurso das palavras se encadeiam como as ruas de Lisboa e transborda na forma em que a cidade afeta o corpo. O caminhar se dá na direção de alinhar a necessidade da visibilidade e da experiência da vida cotidiana como forma de obter uma equidade de gêneros na cidade aos conceitos de corpografia urbana, de errância, de saber-do-corpo. Para isto, coloca o corpo como território onde atuam os afetos, capaz de fazer germinar novas possibilidades de vida. Neste contexto, escrever é uma forma de se inscrever no mundo e de perceber e fazer perceber como o mundo se inscreve no corpo.Downloads
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