O CORPO-MULHER QUE CAMINHA
Caminhografia na cidade de Pelotas
Resumo
A partir da nossa experiência como mulheres pesquisadoras, arquitetas e urbanistas, que caminham, o trabalho traz relatos sobre a disciplina Caminhografia Urbana do PROGRAU/FAUrb/UFPel, seus procedimentos e sua metodologia. Percorrendo um caminho teórico que parte da cartografia de Deleuze e Guattari, perpassa a cartografia urbana situacionista e alcança a transurbância, a caminhografia urbana consiste no cartografar enquanto se caminha, ou seja, na elaboração de mapas de afectos durante um percurso a pé. O procedimento simultâneo visa capturar o que, naquele instante, possui maior intensidade, marcando o registro do momento em mapas sensíveis. Dessa forma, concluímos que a caminhografia como um método de (re)conhecimento da cidade, funciona como uma caixa de ferramentas em nossas mãos, possibilitando, através de diversos procedimentos, uma leitura de cidade palpável, que diz sobre a subjetividade coletiva que constitui os espaços.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.