O CORPO-MULHER QUE CAMINHA

Caminhografia na cidade de Pelotas

  • Taís Beltrame dos Santos
  • Vanessa Forneck
  • Carolina Frasson Sebalhos
Palavras-chave: caminhografia urbana, cartografia, caminhada, corpo-mulher, cidade

Resumo

A partir da nossa experiência como mulheres pesquisadoras, arquitetas e urbanistas, que caminham, o trabalho traz relatos sobre a disciplina Caminhografia Urbana do PROGRAU/FAUrb/UFPel, seus procedimentos e sua metodologia. Percorrendo um caminho teórico que parte da cartografia de Deleuze e Guattari, perpassa a cartografia urbana situacionista e alcança a transurbância, a caminhografia urbana consiste no cartografar enquanto se caminha, ou seja, na elaboração de mapas de afectos durante um percurso a pé. O procedimento simultâneo visa capturar o que, naquele instante, possui maior intensidade, marcando o registro do momento em mapas sensíveis. Dessa forma, concluímos que a caminhografia como um método de (re)conhecimento da cidade, funciona como uma caixa de ferramentas em nossas mãos, possibilitando, através de diversos procedimentos, uma leitura de cidade palpável, que diz sobre a subjetividade coletiva que constitui os espaços.
Publicado
2020-01-26
Como Citar
BELTRAME DOS SANTOS, T.; FORNECK, V.; FRASSON SEBALHOS, C. O CORPO-MULHER QUE CAMINHA: Caminhografia na cidade de Pelotas. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 3, n. 11, 26 jan. 2020.