EDUCAÇÃO E(M) URBANISMO SOB A LÓGICA DO CAPITAL
Resumo
O presente artigo tem como propósito suscitar um debate político acerca do ensino crítico de urbanismo na esfera do ensino superior público, sobretudo no que diz respeito ao espaço urbano desigual brasileiro. Para atingir tal objetivo, desenvolve-se inicialmente uma abordagem de questões relativas à luta pelo direito à cidade e à educação diante das iniciativas de mercantilização do espaço e da educação. Em seguida, discorre-se acerca do ensino crítico de urbanismo como forma de resistência. Tem-se como objetivo problematizar como esses dois eixos se relacionam à lógica de reprodução do sistema capitalista. Busca-se aqui pensar a formação do profissional arquiteto urbanista no intuito de incentivar o desenvolvimento de profissionais críticos e conscientes de suas responsabilidades técnicas, sociais e éticas, aptos a lidarem com aspectos da configuração urbana brasileira contemporânea. Acredita-se que identificar os entraves presentes nestes campos, com vistas a fomentar esse debate, seja fundamental para avançarmos nesta direção.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.