SONS AO REDOR
Efeitos do COVID-19 na espacialidade sonora dos lugares que habitamos
Resumo
Este texto, escrito durante a quarentena da pandemia do COVID-19, explora o conhecimento como uma tecnologia de pensar situada que reúne participantes humanos e tecnologias, organismos, dispositivos, etc. Buscamos apresentar um processo que entrelaça mediações entre humanos e tecnologias – referências a autores, artigos, teses, computadores, celulares, encontros pelo Zoom, troca de e-mails, de mensagens pelo WhatsApp, arquivos MSWord e GoogleDocs – no qual, para além de discutir as implicações de designações como paisagem sonora, ecologia acústica, acustemologia, sonoridade e espacialidade sonora, reunimos um conjunto de registros de experiências performadas pelos autores nos seus hábitats em contextos de isolamento social. Essas experiências foram produzidas a partir de um mote disparador: descreverem os lugares que habitam e prestarem atenção aos sons que ouviam antes e depois da chegada do coronavírus. Tais narrativas são apresentadas como um mosaico onde as experiências se singularizam, mas também se entrecruzam, revelando pontos comuns que retomaremos ao final. Entendemos que uma atenção às experiências dos sujeitos pode contribuir para uma arquitetura ampliada, que se reconhece imersa em um mundo animado, que demanda atenção ao que emerge das conexões entre o mundo humano e o mundo material.Downloads
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