DIRETRIZES PARA INTERFACES PARAMÉTRICAS PARA PRODUÇÃO AUTÔNOMA DO ESPAÇO URBANO
Resumo
Discutem-se algumas possibilidades da parametrização na introdução de novas lógicas de produção do espaço urbano. São criticadas abordagens que se prendem a uma falsa complexidade e que não rompem com a lógica tradicional de concepção de formas finais cristalizadas, ainda que se utilizem de novos métodos projetuais. Relaciona-se essa limitação ao problema cibernético da restrição da variedade, apontando para a necessidade de superação da parametrização enquanto mera instrumentalização técnica, ampliando-a em instrumento de democratização e autonomia na produção do espaço. É discutido seu potencial como interface para experimentação de estruturas abertas ao engajamento de diversos atores, que não conduzam a resultados prescritivos e estanques. A partir da análise crítica de dois casos que exploram processos alternativos de produção do espaço (VillageMaker e Play Oosterwold), são elaboradas diretrizes para novas interfaces paramétricas que foquem no metaplanejamento, favorecendo novos processos de decisão coletiva relacionados ao espaço urbano.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.