@ CAPITAL

  • Fernando Fuão
Palavras-chave: capital, cidades do interior, periferia, Paulo Freire, pedagogia do urbanismo

Resumo

Esse ensaio desloca as ideias da Pedagogia do oprimido de Paulo Freire para o campo da arquitetura, sob a forma de questionamento à pedagogia que é aplicada até hoje nas Faculdades de arquitetura – que aqui chamarei de Pedagogia da arquitetura bancária – comprometendo-a com a formação dos arquitetos e urbanistas e as decorrentes implicações sociais e questionando como o professor arquiteto tem desempenhado o papel de opressor-oprimido. Costuma-se pensar a Pedagogia do oprimido como uma metodologia que é preferencialmente aplicada aos processos de alfabetização de trabalhadores, esquecendo-se que a pedagogia do oprimido é para todos os âmbitos da educação, para todos e principalmente para os próprios educadores. O artigo @ capital é subcapítulo de um texto maior: A arquitetura da pedagogia bancária, onde se desconstrói o sentido da capital através da linguagem, desnudando a palavra capital (cap), e expondo os pré-conceitos e as oposições entre capital x cidades do interior, centro x periferia, Europa e terceiro mundo; estando esses sentidos completamente comprometidos com a questão da pedagogia bancária na arquitetura e urbanismo.

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Publicado
2021-11-18
Como Citar
FUÃO, F. @ CAPITAL. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 6, n. 20, 18 nov. 2021.
Seção
Autor@s Convidad@s