A DILIGÊNCIA FRONTEIRIÇA E OS SÍMBOLOS URBANOS DE FACÇÕES CRIMINOSAS GAÚCHAS

Um olhar desde o extremo sul

  • Henrique Jeske
  • Antonio Lourence Kila de Queiroz
Palavras-chave: facções, narcotráfico, crime, fronteira, sul

Resumo

O presente artigo tenciona aspectos observados em duas pesquisas realizadas no campo da sociologia e da geografia, ambas concentradas nas dinâmicas empreendidas por facções criminosas no Rio Grande do Sul. Por meio da metodologia hemerográfica para a análise de reportagens, a contribuição geográfica está estruturada em torno da comercialização ilegal de entorpecentes pelas facções criminosas e da importância da fronteira entre Brasil e Uruguai neste processo. No tocante a sociologia, o acesso aos dados ocorreu por meio da realização de dez entrevistas semiestruturadas junto a indivíduos cujos interesses intelectuais, laborais ou existenciais circundam o mundo do crime, objetivando significar o fenômeno das marcações feitas por ou em nome de facções nos corpos de indivíduos e em áreas urbanas na cidade de Pelotas/RS. São articulados argumentos que auxiliem a observação e análise da atividade criminal dos coletivos atuantes no estado, com enfoque às dinâmicas identitárias engendradas no extremo sul do Brasil.
Publicado
2022-05-20
Como Citar
JESKE, H.; KILA DE QUEIROZ, A. L. A DILIGÊNCIA FRONTEIRIÇA E OS SÍMBOLOS URBANOS DE FACÇÕES CRIMINOSAS GAÚCHAS: Um olhar desde o extremo sul. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 6, n. 21, 20 maio 2022.
Seção
Artigos e Ensaios