COMUNIDADES TRADICIONAIS

Das práticas insurgentes aos múltiplos olhares para uma descolonização

  • Alessandra de Sant’Anna
  • Carolline Amaral da Silva
  • Gabriel Silva Fernandes
  • Hilder Alberca Velasco
  • Letícia Lopes Brito
  • Luísa Acauan Lorentz
  • Patricia Fernanda de Sousa Cruz
  • Rodrigo Quintela Messina
Palavras-chave: comunidades tradicionais, planejamento, colonialidade, modernidade, práticas insurgentes

Resumo

Neste trabalho, apontamos, a partir de diferentes experiências com comunidades tradicionais - em suas múltiplas e diversas territorialidades -, reflexões para a descolonização do planejamento territorial. São apresentados quatro casos – “Retomada Yjerê” (Porto Alegre/RS), “Pico do Jaraguá” (São Paulo/SP), “Aldeia dos  Irredutíveis” (Maricá/RJ) e “Beiradão do Xingu” (Altamira e Vitória do Xingu/PA) – que se relacionam com as experiências de pesquisa e ativismo dos autores e autoras. Apesar de situadas em diferentes partes do território brasileiro e marcadas por suas particularidades, as experiências evidenciam as marcas da modernidade-colonialidade nas formas de produção do espaço, tanto por parte do Estado quanto por atores privados. Pretendemos, de tal forma, tecer problematizações à luz das discussões sobre a (des)colonização do pensamento e seus efeitos para compreensão das práticas urbanas e de planejamento que se erguem nos territórios apresentados neste trabalho, bem como do conteúdo simbólico que carregam consigo.
Publicado
2022-05-20
Como Citar
DE SANT’ANNA, A.; DA SILVA, C. A.; FERNANDES, G. S.; VELASCO, H. A.; BRITO, L. L.; LORENTZ, L. A.; CRUZ, P. F. DE S.; MESSINA, R. Q. COMUNIDADES TRADICIONAIS: Das práticas insurgentes aos múltiplos olhares para uma descolonização. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 6, n. 21, 20 maio 2022.
Seção
Artigos e Ensaios