O CINEMATÓGRAFO EM PELOTAS
Consolidação de uma modernidade no Sul do Brasil
Resumo
O cinema como arte, lazer e arquitetura, sempre esteve relacionado ao processo de modernização urbana na virada dos séculos XIX para o XX. Pelotas, enriquecida pela indústria do charque, atividade econômica diretamente associada ao seu lugar geográfico, acolhia as novidades da época e atraía olhares de investidores. Nesse contexto, a importância que a arte cinematográfica alcançou na cidade se refletiu tanto na produção cinematográfica como no grande número de salas de cinema construídas na cidade. Assim, este trabalho tem como objetivo traçar uma narrativa que entende o cinema como reflexo e, ao mesmo tempo agente, da renovação na cultura urbana pelotense. Uma ampla revisão bibliográfica sobre a pioneira produção cinematográfica em Pelotas e um levantamento extensivo da concretização espacial e arquitetônica das salas de projeção no centro e bairros da cidade, permitiram traçar esse paralelo entre arte, arquitetura e território em um contexto cultural e geográfico muito peculiar.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.