EXPERIÊNCIAS CIDADÃS
Reflexões sobre os deslocamentos de crianças nos trajetos escolares
Resumo
As crianças são geralmente invisibilizadas nos processos decisórios da vida urbana, consideradas apenas as cidadãs do futuro e confinadas em ambientes privados com deslocamentos vertiginosamente mais motorizados sob o argumento de segurança e bem-estar. Há uma lacuna na investigação da relação criança-cidade em contextos fora das grandes cidades. Assim, o objetivo deste artigo foi analisar as características dos vínculos das crianças com o ambiente urbano em Quixadá/CE a fim de indicar (des)potencialidades para o desenvolvimento de uma formação cidadã na cidade. A metodologia foi baseada na produção de mapas afetivos para compreensão das representações e vínculos aos trajetos escolares. Os resultados indicaram que as crianças que adotaram modais ativos tiveram mais conhecimento ambiental e se vincularam de modo mais crítico aos trajetos, oportunizando a experienciação e desenvolvimento de vínculos da criança com o espaço público e, consequentemente, de potenciação cidadã.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.