O TERRITÓRIO PARA AS PRÁTICAS URBANAS INSURGENTES

  • Tiago Balem
  • Paulo Reyes
Palavras-chave: território, práticas urbanas insurgentes, Primavera Secundarista, arquitetura contra-hegemônica

Resumo

O artigo apresenta um debate conceitual sobre a noção de território tomando-o como princípio para elucidar os estudos sobre práticas urbanas insurgentes. Para isto, propõe-se somar a abordagem da filosofia que entende o território como fluxo criativo e expressivo à concepção ligada à geografia que o entende como espaços delimitados a partir de relações de poder e controle social. Neste artigo, procura-se sinalizar como o espaço urbano passa a ser um locus de construção de um território discursivo de conflitos. Enquanto os discursos do poder do Estado-capitalista e do mercado materializam-se nas privatizações de áreas públicas, nestes mesmos espaços as práticas urbanas insurgentes operam discursos em contraposição. Essa situação é analisada neste artigo a partir do caso da Primavera Secundarista que ocupou mais de 1000 escolas em todo o Brasil, a fim de expor como esses discursos ganham visibilidade em um espaço público.
Publicado
2023-10-22
Como Citar
BALEM, T.; REYES, P. O TERRITÓRIO PARA AS PRÁTICAS URBANAS INSURGENTES. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 6, n. 22, p. 58-71, 22 out. 2023.