LUZ, CÂMERA, AÇÃO
Salpêtrière, um espetáculo entre luz e as sombras, ato de desterritorialização do corpo cidadão mulher
Resumo
Este ensaio brota a partir da leitura dirigida do livro a Invenção da histeria – Charcot e a iconografia fotográfica da Salpêtrière (2015). Tem o intuito de discutir saberes, fortalecendo a importância do laço social estabelecido no respeito à diferença e na garantia de se estar cidadão. Se sustenta na perspectiva de uma escuta psicanalítica e no olhar que põe questão sobre os limites de uma estética que se impera no discurso colonialista, sexista e abusivo, rotulado de saber médico. Saber, aqui, que desabita o corpo mulher de seu território cidadão. Um suposto poder da Luz sobre as sombras, que se revela entre arte, terror, conhecimento e sadismo, conforme Didi-Huberman nos relata na referida obra. Questiono o uso da imagem como verdade científica em nome do suposto bem estar social, assim como a expressão artística num artifício do mais gozar sádico.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.