SERES LENTOS E COLLAGES DO ACOLHIMENTO
A metáfora do encontro como prática democrática
Resumo
Colar é coligar. Colocar junto diferentes, neste trabalho, múltiplos agentes que compõem a vida nas cidades. Visando experimentar a collage como metáfora do encontro, apresentam-se os seres lentos - aqueles que doam seu tempo à receber o outro - o hóspede - errante, em um movimento intrínseco de hostipitalidade. Tendo a cidade como cenário, a metáfora do encontro como prática democrática foi realizada como experiência pedagógica com graduandos de arquitetura e urbanismo e estudantes do quinto ano de uma escola municipal em Pelotas entre os anos de 2021 e 2023. A partir do exercício lúdico, que enunciou diferentes percepções sobre as formas do acolhimento e outras esferas subjetivas que compõem a experiência na cidade, percebemos a collage enquanto processo de desvendamento de medos, desejos e anseios de si e do outro. Compreendeu-se também a potência pedagógica e cartográfica da prática, que pode ser desdobrada para diferentes públicos, visando o planejamento democrático e social dos espaços da cidade.Downloads
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