TORNAR-SE OUTRO CONTINUANDO A SER QUEM É
Os encontros como processo de criação das colagens digitais Retorno para as paisagens daqui (2022) e Devir-Sensível (2022)
Resumo
Este artigo objetiva apresentar a forma como compreendo a ideia de encontro em minha produção artística a partir da atenção ao percurso de criação das colagens digitais Retorno para as paisagens daqui (2022) e Devir-Sensível (2022). Acompanhado pelos escritos sobre cartografia (DA COSTA, 2014) e sobre a poética artística (REY, 2002), o processo de criação se dá em um determinado contexto, o retorno para Bagé, minha cidade natal. Passo a estabelecer novas relações com esse ambiente, recorrendo a considerações acerca de corpo, numa perspectiva espinosista (DELEUZE, 2002), e do território (DELEUZE, GUATTARI, 2012), além de retomar referências sobre a produção de imagens pela câmera (COMOLLI, 2008; SONTAG, 2004) a partir de uma atuação artística contextual (ARDENNE, 2006). Estar novamente em Bagé é o que me permite redescobrí-la por meio dos encontros na cidade e dos reencontros com as imagens da infância.
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