O TERRITÓRIO COMO ATO
Corpo na escrita da cidade
Resumo
Este ensaio se inscreve num viés analítico que entende a cidade pelos seus movimentos corpóreos, que a adentram e a transformam desde seu viver e de suas vivências até a sua escritura. São táticas mais do que estratégias que entendemos ser os operadores da experiência da cidade. O objetivo posto neste texto é produzir uma espécie de cartografia histórica que recupera alguns dos principais pensadores ao longo do século XX que compreendiam a cidade a partir de experiências corporais. Iniciamos com a figura do flâneur de Charles Baudelaire que inspira Walter Benjamin nas descrições de Paris e que aqui se anuncia como “corpos agregados”; passamos aos “corpos lentos”, nomenclatura definida para expressar a apreensão do espaço operada pela teoria em Michel de Certeau; entramos com os “corpos suspensos” denotados na teoria dos não-lugares de Marc Augé; e por fim, adentramos pela filosofia da diferença, para introduzirmos os “corpos rizomáticos” deleuzianos.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.