ECOS DO XARPI
Escuta às vozes “pixadas” na cidade
Resumo
O “pixo” como símbolo, signo-bifacial (BARTHES, 1992) ou índice de uma “línguamenor” (DELEUZE, 1995) é o rastro de um corpo que inscreve uma língua própria na escritura da cidade para lançar outros modos de leitura e ocupação que reinventam o espaço urbano. Partindo da perspectiva de observar o “pixo” como uma marca “que se propaga em multissons, em multissentidos, em multiescritas” (DIÓGENES, 2020), interessa neste ensaio pensar como o ruído visual da “pixação”, no traçado da letra e no redimensionamento da palavra, expande a sua leitura imagética para a invocação de inscrições sonoras do corpo que revelam os possíveis ecos de uma voz secreta do xarpi. Para tal, apresenta-se no texto a discussão sobre uma poética sonora-visual da “pixação” e a realização de um programa performativo que expõe uma prática de “transcriação” (CAMPOS, 2011) entre voz e xarpi para explorar uma fonética do “pixo” como um possível devir da língua ou língua da mancha.Downloads
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