ECOS DO XARPI

Escuta às vozes “pixadas” na cidade

  • Loreta Dialla Xavier Moreira
  • Antonio Wellington de Oliveira Junior
Palavras-chave: corpo, performance, pixação, sonoridades vocais, espaço público

Resumo

O “pixo” como símbolo, signo-bifacial (BARTHES, 1992) ou índice de uma “línguamenor” (DELEUZE, 1995) é o rastro de um corpo que inscreve uma língua própria na escritura da cidade para lançar outros modos de leitura e ocupação que reinventam o espaço urbano. Partindo da perspectiva de observar o “pixo” como uma marca “que se propaga em multissons, em multissentidos, em multiescritas” (DIÓGENES, 2020), interessa neste ensaio pensar como o ruído visual da “pixação”, no traçado da letra e no redimensionamento da palavra, expande a sua leitura imagética para a invocação de inscrições sonoras do corpo que revelam os possíveis ecos de uma voz secreta do xarpi. Para tal, apresenta-se no texto a discussão sobre uma poética sonora-visual da “pixação” e a realização de um programa performativo que expõe uma prática de “transcriação” (CAMPOS, 2011) entre voz e xarpi para explorar uma fonética do “pixo” como um possível devir da língua ou língua da mancha.

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Publicado
2023-10-30
Como Citar
DIALLA XAVIER MOREIRA, L.; WELLINGTON DE OLIVEIRA JUNIOR, A. ECOS DO XARPI: Escuta às vozes “pixadas” na cidade. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 7, n. 25, p. 358-369, 30 out. 2023.
Seção
Artigos e Ensaios