PAISAGEM DA MEMÓRIA
Não é cova grande, é cova medida
Resumo
A paisagem da memória deste ensaio tem como tema a morte, mais especificamente a política de morte – necropolítica. A partir de camadas sobrepostas e independentes a escrita resgata a experiência da observação flutuante no cemitério Ecumênico São Francisco de Paula na cidade de Pelotas, no ano de 2017. Mas, é a partir de uma releitura contemporânea, associada a múltiplas e diversas fontes, como a poesia, a música e a filosofia que essa paisagem adquire outro formato, mais crítico e provocativo. A cidade dos mortos, embora pareça estática, nos revela em suas entranhas as dinâmicas de crueldade e desigualdade arbitrada pela cidade dos vivos.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.