A RUÍNA COMO RESISTÊNCIA EM FLORIANÓPOLIS

  • Djonathan Freitas
  • Evandro Fiorin
Palavras-chave: patrimônio cultural, cartografias, narrativas urbanas, ruínas, percepção na paisagem da ilha de Santa Catarina

Resumo

Este artigo tem como objetivo explorar o conceito de cartografia como desvio na cidade, a partir das práticas cotidianas do sujeito e território, demonstrando a importância histórica e cultural de Florianópolis e, para isso, foram realizadas cartografias narrativas. Assim, por meio do caminhar como prática estética, buscamos por um encontro com o Outro; traçamos atalhos, desvios, reinventando os lugares e ocupando espaços conforme nos deslocamos a pé ou de bicicleta. Aqui, ressaltamos a importância dessa paisagem que legitima as edificações em ruínas, para a construção de identidades, diante da necessidade de sua permanência, sem que haja um rejuvenescimento arquitetônico. Como resultados, construímos uma discussão sobre a percepção do patrimônio e da paisagem cultural, tendo em vista os conceitos e os processos de percepção que revelem as surpresas dessas ruínas como resistência desse lugar para a constituição de um novo olhar.
Publicado
2024-03-11
Como Citar
FREITAS, D.; FIORIN, E. A RUÍNA COMO RESISTÊNCIA EM FLORIANÓPOLIS. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 7, n. 24, p. 248-261, 11 mar. 2024.