ERA UMA VEZ UMA CERCA...
Ensaio sobre limites e abandonos
Resumo
Abandonos urbanos são, muitas vezes, sutilmente delimitados e de difícil percepção, quer do céu, quer do chão. É sobre um desses abandonos que esse ensaio se debruça: o território de uma comunidade carente e periférica, onde uma ordem de cercamento de um remanescente de mata desencadeia reflexões sobre descasos ambientais e físico-sociais. Insubordinando-se a essa ordem, buscou-se inventar com essa comunidade modos outros de cercar, física e simbolicamente mais inclusivos. Apoiada principalmente no conceito de Terceira Paisagem e nas próprias reflexões e práticas dessa comunidade, a cerca-outra que emerge ganha espessura. Com contornos físicos e virtuais imprecisos, ela ensaia ser uma cerca ecológica, produtiva, pedagógica e autoconstruída, ressignificando assim ideias de limite e, consequentemente, abandonos de diversas ordens por elas impostos. A cerca emergente é uma utopia política, aberta a incertezas da vida e aos sonhos por vir.Downloads
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.