OCUPAÇÕES CULTURAIS, INTERSTÍCIOS URBANOS E BEM-ESTAR NAS CIDADES

Uma experiência em Jundiaí, São Paulo, Brasil

  • Bárbara Bonetto
  • Ana Maria Girotti Sperandio
Palavras-chave: interstícios urbanos, ocupações culturais, ambientes homeodinâmicos, cidades saudáveis, bem-estar

Resumo

Nas cidades existem espaços abandonados, ou subutilizados, que podem ser aproveitados com ofertas de lazer, cultura e interação social, como interstícios urbanos e suas possibilidades de ressignificação. No contexto da arquitetura, ambientes homeodinâmicos são aqueles que contribuem com a homeostase, preservação e restauração da vida. O objetivo deste artigo foi investigar e refletir em relação às dinâmicas e transformações geradas por ocupações culturais para ressignificação de interstícios urbanos e a relação com saúde e bem-estar. Foi utilizado revisão bibliográfica e relato de experiência para analisar o potencial homeodinâmico da ocupação cultural e inserção deste processo no contexto da OcupaColaborativa em Jundiaí, São Paulo. Foi observado que esta ocupação configurou ambiente homeodinâmico nas esferas biológica, sociocultural e urbana. A ampliação das possibilidades daquele espaço, anteriormente abandonado, atendeu demandas por lazer, cultura, representatividade e pertencimento. O movimento possibilitou uma pluralidade de expressões artísticas e culturais, corroborando com o desenvolvimento de cidades saudáveis.

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Publicado
2024-03-11
Como Citar
BONETTO, B.; GIROTTI SPERANDIO, A. M. OCUPAÇÕES CULTURAIS, INTERSTÍCIOS URBANOS E BEM-ESTAR NAS CIDADES: Uma experiência em Jundiaí, São Paulo, Brasil. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 7, n. 24, p. 334-347, 11 mar. 2024.