A COLLAGE E O CORPO AMADOR

Deambulações por territórios, visualidades e sons nas periferias de Maceió, Alagoas

  • Maria Angélica da Silva
  • Ana Karolina Barbosa Corado Carneiro
  • Suzany Mariha Ferreira Feitoza
Palavras-chave: paisagens sonoras, margens urbanas, métodos sensóriosexperimentais, arte, corpo amador

Resumo

Em Maceió, Alagoas, espaços habitados consolidados em áreas geográficas denominadas grotas e tabuleiros surgem, a princípio, segregados da cidade dita oficial. Contudo, são nestes locais que a vida pulsa com uma outra intensidade, onde o sobreviver se faz com pouco, mas que um intenso praticar de trocas nos fala sobre outras urbanidades e formas de produzir conhecimento. A collage desponta como resposta estética que traduz um corpo perceptivo, sensorial e agregador, plenamente engajado no processo da existência. O artigo, inspirado em experiências de produção acadêmica e de pesquisa realizadas no programa de pós-graduação da FAU/UFAL, relata experimentos de campo, de escrita e de produção estética que buscaram repercutir o vivido. Em vários movimentos, como o trazido pelos sons ou pela música, confunde-se as barreiras entre centralidades e periferias. A collage surge como produção de um corpo amador, como propulsora de experimentos e outras formas de pensar a vida urbana.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2024-03-12
Como Citar
DA SILVA, M. A.; BARBOSA CORADO CARNEIRO, A. K.; FERREIRA FEITOZA, S. M. A COLLAGE E O CORPO AMADOR: Deambulações por territórios, visualidades e sons nas periferias de Maceió, Alagoas. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 7, n. 27, p. 198-217, 12 mar. 2024.
Seção
Artigos e Ensaios