MASCULINIDADES DISSIDENTES NA MÚSICA POP MAINSTREAM

  • Vinicios Nalin
Palavras-chave: corpo queer, espaço de representação, música pop, LGBTQIAP

Resumo

Este artigo propõe uma discussão acerca da masculinidade hegêmonica, que oprime o acesso das corporeidades dissidentes na cena mainstream da música pop global e, de forma oposta, como o surgimento de representações LGBTQIAP+ apontam uma utopia de virada contracultural na ocupação de espaços que não são cotidianamente possíveis à essas corporeidades. Aborda-se centralmente o estudo do corpo pretogay- queer do cantor Lil Nas X, que possui um percurso que rompe barreiras dessa masculinidade hegemônica constantemente firmada na música pop estadunidense. Discutimos a espacialidade pela ótica simbólica constituída a partir de Henri Lefebvre, compreendendo além do espaço físico, o corpo dissidente como produtor de espaços e gestos capazes de promover ocupação de determinados lugares de poder. Por fim, entende-se que a ocupação de espaços dissidentes percorre, primeiramente, a produção de espaços através do coletivo e da reinvindicação atravessada as corporeidades marginalizadas, já que essas se estabelecem espacialmente diante de muitas lutas.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2024-03-15
Como Citar
NALIN, V. MASCULINIDADES DISSIDENTES NA MÚSICA POP MAINSTREAM. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 8, n. 28, p. 410-423, 15 mar. 2024.
Seção
Artigos e Ensaios