MASCULINIDADES DISSIDENTES NA MÚSICA POP MAINSTREAM
Resumo
Este artigo propõe uma discussão acerca da masculinidade hegêmonica, que oprime o acesso das corporeidades dissidentes na cena mainstream da música pop global e, de forma oposta, como o surgimento de representações LGBTQIAP+ apontam uma utopia de virada contracultural na ocupação de espaços que não são cotidianamente possíveis à essas corporeidades. Aborda-se centralmente o estudo do corpo pretogay- queer do cantor Lil Nas X, que possui um percurso que rompe barreiras dessa masculinidade hegemônica constantemente firmada na música pop estadunidense. Discutimos a espacialidade pela ótica simbólica constituída a partir de Henri Lefebvre, compreendendo além do espaço físico, o corpo dissidente como produtor de espaços e gestos capazes de promover ocupação de determinados lugares de poder. Por fim, entende-se que a ocupação de espaços dissidentes percorre, primeiramente, a produção de espaços através do coletivo e da reinvindicação atravessada as corporeidades marginalizadas, já que essas se estabelecem espacialmente diante de muitas lutas.Downloads
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.