OCUPAÇÃO URBANA
Uma experiência de resistência coletiva movida pelo afecto
Resumo
A reflexão proposta neste artigo aborda o fenômeno das ocupações urbanas como formas de resistência às políticas neoliberais e à lógica capitalista de produção de espaços e de propriedades de forma desigual nas cidades. A presença das ocupas, nesse contexto de contemporaneidade, evidencia a necessidade de uma forma de fazer política que parte da base social e busca a participação efetiva dos cidadãos na tomada de decisões sobre suas próprias vidas e cidades. Seus agentes operam micropolíticas ativas ao se apropriarem dos espaços da cidade para expressar suas demandas sociais e urbanas, reativando arquiteturas e territórios abandonados, deflagrando a miséria e o problema habitacional no Brasil. Seus ocupantes são corpos políticos que apostam na coletividade e nos afectos produzidos no encontro entre multiplicidades, diferenças e singularidades para afirmar outros modos possíveis de se viver em sociedade, fazer política, usar e produzir o território urbano.Downloads
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