NATURA FORMATRIX
Ruína arquitectónica e paisagem em Georg Simmel
Resumo
“Die Ruine”, o ensaio publicado por Georg Simmel em 1911, é um dos exemplos mais notáveis do procedimento intelectual deste filósofo. Um fenómeno não é uma entidade compacta, mas um ponto de cruzamento entre múltiplas energias e camadas de realidade em constante movimento. O presente artigo procura evidenciar a originalidade desta interpretação da Ruína arquitectónica em contraste com outras, de cariz histórico e antropocêntrico, privilegiando: a) o novo entendimento da posição relativa entre o campo humano da arte e o domínio da Natureza; b) a concepção dinâmica, espacial e temporal da Natureza como verdadeiro agente do arruinamento; c) a dupla constituição, objectiva e subjectiva, da Ruína; d) as múltiplas articulações entre Ruína e Paisagem, que remetem, em última instância, para uma metafísica da Vida.Downloads
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