DOMINGO EM PATMOS
Resumo
Um tom apocalíptico perpassa os relatos tanto imaginários como científicos sobre o nosso futuro na Terra. Presságios, presciências e ciências contaminam-se mutuamente diante do estado agonizante da natureza e das dúvidas sobre a possibilidade de sua recuperação. Ao mesmo tempo, na esteira da destruição em curso e do questionamento dos limites entre natureza e cultura, coloca-se atualmente em xeque também a ideia de uma totalidade abarcante e, consequentemente, a possibilidade de paisagens conforme entendidas desde a Modernidade. Uma fantasia catastrófica abre o artigo como que preparando a breve exposição de ficções distópicas encontráveis na literatura a partir de meados do século XX, rematando de modo desesperançoso a crise da humanidade. Em seguida, são trazidas as atuais incertezas que rondam as ciências no trato do Antropoceno. Por fim, em meio ao nevoeiro, perscrutam-se aberturas, paisagens por vir, a partir dos pequenos, mas imprescindíveis, deslocamentos de sentido que uma disposição poética diante do mundo pode oferecer.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.