A PAISAGEM E O DESFAZIMENTO DO SUJEITO
Do Antropoceno ao Pós-antropoceno
Resumo
Neste trabalho refletimos acerca da paisagem a partir da ideia de um possível desvanecimento do sujeito moderno em um período Pós-Antropoceno. O objetivo é demonstrar como a crise dessa ideia de sujeito produziu variações no entendimento da noção de paisagem, desde o seu surgimento enquanto conceito, no início do século XX, até um período Pós-Antropoceno, ainda porvir. Assim, o texto é organizado em quatro seções: a primeira oferece uma leitura do Antropoceno como marca do humano na Terra; a segunda aborda a paisagem a partir de uma estética de matriz kantiana, marcada pela centralidade do sujeito; a terceira aponta para uma percepção da paisagem atrelada à crise da noção de sujeito, de sua forma de habitar e explorar a natureza, quando suas faculdades são embaralhadas frente ao sublime; por fim, imaginamos a paisagem no contexto de um sujeito já borrado em sua centralidade, a favor de realidades outras, em que a paisagem se torna um agenciamento multiespécie.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.