O HORIZONTE DA CIDADE NO LIMIAR URBANO-PAISAGEM
Fabulações no Antropoceno
Resumo
Este texto consiste num ensaio teórico que busca pensar a paisagem em relação ao urbano. Problematiza-se o conceito de paisagem enquanto essência enraizada na subjetividade humana, em Georg Simmel, recortado do espectro de relações latentes no espaço das cidades. Toma-se a ideia de um pensamento-paisagem, em Michel Collot, enquanto mobilização conceitual da paisagem num sentido mais amplo, e estende-se ao urbano, com Henri Lefebvre, enquanto horizonte de expressão da relação humanidade e cultura. Objetiva-se desdobrar a ideia de “urbano-paisagem”, enquanto possibilidade de “ficar com o problema” à época do Antropoceno, conforme propõe Donna Haraway. Sustenta-se três fragmentos literários que dão visualidade ao argumento. Espera-se que a paisagem se abra num horizonte que abarque o urbano, enquanto perspectiva relacional de concretude e também de experiência sensível e ficcional, configurando fabulações, ou seja, conexões inventivas no Antropoceno, que deem sentidos estéticos e políticos ao mundo contemporâneo.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.