PETRÓPOLIS MAIS-QUE-HUMANA

Conspiradores ferais no Antropoceno serrano

  • Emanuela Rocha
  • Juliana Baur
  • Glaucineide Coelho
  • Patricia Drach
Palavras-chave: Antropoceno, conspirador feral, paisagem, mais-que-humana, Petrópolis

Resumo

O Antropoceno evidencia o protagonismo das ações antrópicas nas alterações ecossistêmicas do planeta. As mudanças estão dadas e os efeitos vêm sendo percebidos também em eventos que, apesar de serem tidos como extremos, são esperados com mais frequência. Compreender o Antropoceno enquanto fase de transição, convida pensar na sua superação a partir de uma perspectiva mais-que-humana, que questione a centralidade do debate no homem e no capital. O artigo apresenta, como objeto de estudo, a Petrópolis pós-desastre socioambiental de 2022 sob a perspectiva da dissociação das dinâmicas da natureza ao longo de seu processo de urbanização. O processo de domesticação e controle sobre a natureza revela conspiradores ferais desse transtorno: a chuva, a terra e a lama. Exercitar a interpretação do Antropoceno e da lente mais-que-humana na paisagem serrana deixa evidente a necessidade de firmar novos compromissos para redirecionar a rota, ensaiado na última parte deste artigo.

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Publicado
2024-06-06
Como Citar
ROCHA, E.; BAUR, J.; COELHO, G.; DRACH, P. PETRÓPOLIS MAIS-QUE-HUMANA: Conspiradores ferais no Antropoceno serrano. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 8, n. 29, p. 316-341, 6 jun. 2024.