A CIDADE-ARMÁRIO COMO SÍNTESE DIALÉTICA CONTRADITÓRIA DA ABJEÇÃO DOS SUJEITOS ININTELIGÍVEIS

  • Caroline C. Rodrigues
  • Miriam Cléa C. Almeida
Palavras-chave: LGBTQIA fobia, produção territorial, movimentos socioterritoriais

Resumo

Este artigo visou compreender as relações entre a (re)produção urbana e a violência LGBTQIA+fóbica. Avaliaram-se os processos de reinvindicação e (re)apropriação do espaço na produção territorial dissidente, de modo a questionar a violação do direito à cidade frente à vulnerabilidade socioterritorial das minorias sexuais e de gênero, no processo de construção ideológica da cidade-armário. Para tanto, definiram-se como categorias analíticas o território, concebido como síntese dialética contraditória dos conflitos de classe e projeção de poder no espaço; e a violência, como instrumento de imposição do poder e controle sobre o espaço territorializado; articuladas pela variável do grupo social minoritário. Através do levantamento teórico-bibliográfico e documental e análise dos dados das mortes violentas de LGBTQIA+ no Brasil, tendo como recorte espacial a cidade de Vitória da Conquista, Bahia, averiguaram-se os mecanismos de manutenção da LGBTQIA+fobia na (re)produção urbana da cidade-armário e as expressões territoriais da práxis revolucionária de sua subversão.

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Publicado
2024-12-07
Como Citar
C. RODRIGUES, C.; CLÉA C. ALMEIDA, M. A CIDADE-ARMÁRIO COMO SÍNTESE DIALÉTICA CONTRADITÓRIA DA ABJEÇÃO DOS SUJEITOS ININTELIGÍVEIS. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 8, n. 30, p. 282-291, 7 dez. 2024.
Seção
Artigos e Ensaios