CARTOGRAFIA DO TRANSBORDAMENTO
Um estudo de caso do Minhocão/SP
Resumo
O presente artigo propõe a construção de uma leitura cartográfica do transbordamento que reúne duas discussões baseadas no conhecimento corporificado: a epistemologia feminista e o afeto deleuziano. A cartografia do transbordamento, por não trabalhar com representações nominadas previamente, apresenta grande sensibilidade às multiplicidades, atenta às experiências subjetivas. Para tal, adota-se como estudo de caso o Minhocão (Elevado João Goulart), na cidade de São Paulo, em seus dois espaços: a parte superior e inferior do Elevado. Assim, busca-se refletir uma experiência de cartografia e leitura transbordada do espaço do Minhocão, agregando novos conteúdos de imagens. A pesquisa baseia-se no método cartográfico afetivo e utiliza como instrumentos, o trabalho de campo, a observação-participante e o diário de bordo. Desse modo, conclui-se que a leitura corporificada do local permitiu reflexões sobre micro espaços e comportamentos, que de algum modo, podem auxiliar a pensar além das bordas do Minhocão.Downloads
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.