REUSO ADAPTATIVO

Práticas e fragilidades a partir do interior de São Paulo

  • Mariana Queiroz Fornari
  • Amanda Saba Ruggiero
Palavras-chave: patrimônio industrial, reuso adaptativo, fábricas, memória do trabalho, preservação

Resumo

O estudo analisa o conceito de reuso adaptativo a partir do patrimônio industrial, enfatizando a preservação das dimensões sociais, culturais, históricas e simbólicas dos edifícios, além dos aspectos físicos e materiais. A utilização de terminologias variadas nos estudos sobre o reuso de edifícios dificulta a definição de um campo teórico e metodológico comum. Para compreender esse aspecto no contexto brasileiro, foram analisadas publicações recentes identificando a predominância de termos como intervenção e reuso. Ademais, foram estudados casos de reutilização de bens industriais em Itu, Salto e Porto Feliz, embora algumas intervenções mantenham aspectos originais das fábricas, muitas não contemplam adequadamente as dimensões sociais e culturais, resultando em práticas que não atendem aos princípios preservacionistas defendidos. A pesquisa destaca a importância de intervenções que valorizem a memória coletiva e o reconhecimento da comunidade local, evitando práticas que desconsiderem a integridade histórica e simbólica dos edifícios industriais.

Publicado
2025-07-04
Como Citar
QUEIROZ FORNARI, M.; SABA RUGGIERO, A. REUSO ADAPTATIVO: Práticas e fragilidades a partir do interior de São Paulo. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 9, n. 33, p. 204-225, 4 jul. 2025.