AS OCUPAÇÕES DE FÁBRICAS E A DEFESA DO PATRIMÔNIO INDUSTRIAL VIVO
Resumo
Dado que os interesses das diferentes classes envolvidas na produção industrial e na produção da cidade são contraditórios, não se pode dizer que há uma memória coletiva em geral. A memória também é baseada em relações conflituosas de classe. O presente ensaio teórico-crítico busca analisar as relações contraditórias entre indústria e cidade sob o prisma da luta de classes e questionar como os tombamentos carregam e salientam tais contradições, via de regra em favor da classe dominante. A experiência brasileira e latino-americana de ocupações de fábricas, em especial, do Movimento das Fábricas Ocupadas, fornece material de grande interesse para debater as proposições vigentes quanto ao que vem a ser chamado de patrimônio industrial. Tal movimento defendeu a preservação da indústria enquanto indústria viva, não aceitando sua conversão em um túmulo de empregos. Por fim, propõe que as fábricas e a memória do movimento deveriam ser consideradas patrimônio industrial.
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